A hipótese estudada
Ao investigar propriedades teóricas de elementos com números atômicos maiores do que os atualmente listados, a equipe concluiu que elementos superpesados com números atômicos em torno de 164 poderiam explicar as densidades observadas no asteroide 33 Polyhymnia.
Implicações da descoberta
Essa descoberta traz implicações promissoras para a exploração espacial e mineração de asteroides, uma vez que alguns desses corpos celestes podem abrigar elementos inéditos até então considerados inalcançáveis. A possibilidade de obter amostras desses elementos superpesados no nosso “quintal cósmico” representa um avanço científico importante.
O que foi descoberto
Cientistas da Universidade do Arizona realizaram uma descoberta extraordinária ao analisar a densidade e composição de determinados asteroides. Uma pesquisa divulgada no European Physical Journal Plus identificou asteroides com densidades tão altas que sugerem a existência de elementos ainda não registrados na tabela periódica.
Os asteroides em questão
Denominados Objetos Compactos Ultradenso (CUDOs), esses asteroides desafiam a compreensão convencional sobre a composição dos corpos menores do Sistema Solar. O asteroide 33 Polyhymnia se destacou por apresentar uma densidade de massa excepcional, classificando-o como um CUDO de composição desconhecida.
Próximos passos
Mais pesquisas são necessárias para confirmar essas conclusões iniciais e desvendar os mistérios da composição desses asteroides densos. Novas descobertas podem expandir nosso conhecimento sobre a formação e evolução do Sistema Solar.
Fonte para elaboração deste texto: https://olhardigital.com.br/2023/10/13/ciencia-e-espaco/existem-asteroides-com-elementos-que-nao-estao-na-tabela-periodica/